O Programa, segundo o deputado, poderá servir de modelo para outras administrações municipais – e até estaduais –, em todo o país, dado seu caráter humano-assistencial, e será totalmente bancado com recursos próprios da Prefeitura de Juazeirinho, com a devida autorização da Câmara Municipal.
O prefeito do município, Beviláqua Matias de Oliveira (PRB), acrescenta, por seu turno, que o ‘Prato Cheio’ vai ao encontro da filosofia assistencial do Programa Brasil sem Miséria, do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), e tem a meta de inscrever, até o ano de 2015, cerca de 1000 famílias, beneficiando, prioritariamente, mães pobres de Juazeirinho, incluindo dependentes (filhos) de até 17 anos, que receberão o dinheiro, mês a mês, através de cartão magnético do Banco do Brasil (BB), só podendo utilizá-lo na aquisição de bens de consumo – de primeira necessidade – e de medicamentos.
Até agora, segundo o prefeito, já se inscreveram cerca de 200 mães, depois de criteriosa seleção realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social do município, que já dispõe de estatísticas dando conta de que, abaixo da ‘linha de pobreza’, há ali aproximadamente cinco mil pessoas. ”Esta penosa realidade decorre de um mandonismo político e administrativo que durante 50 anos infelicitou a população de nossa terra, com absoluta falta de políticas públicas de inclusão social”, acentua Beviláqua.
Contrapartida social – Segundo ainda o prefeito, o desembolso financeiro da Prefeitura, para a consecução do ‘Prato Cheio’, terá de ser compensado pelos beneficiários do Programa. Para tanto, as mães que estiverem cadastradas terão que se submeter, periodicamente, a todos os exames do pré-natal, do ‘papa-nicolau’ e de mama, além de terem que participar dos cursos de capacitação profissional que serão oferecidos em parceria da Prefeitura com o SENAR, SEBRAE-PB e SENAI, que também envolverão seus dependentes (filhos), que só terão direito, ao benefício, se estiverem devidamente matriculados na rede escolar .
Fonte: Paraíba Mix